O Nei

A importância da documentação produzida pelo Tribunal do Santo Ofício português no Mundo Moderno é significativa para analisar sociedades que foram assoladas pelo seu ímpeto persecutório, racial, religioso e moral. Neste sentido, considerando os avanços da historiografia sobre a Inquisição nas últimas décadas, e ainda o grande interesse pelo tema, o Núcleo de Estudos Inquisitoriais foi fundado em 1996 por Pedro Marcelo Pasche de Campos, Célia Cristina da Silva Tavares e Daniela Buono Calainho, professores doutores do Departamento de Ciências Humanas da Faculdade Formação de Professores (FFP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Nossa proposta de trabalho desde então vem sendo criar um fórum permanente de discussões sobre a instituição do Santo Ofício e sua ação em Portugal e em suas colônias, bem como contribuir para o aperfeiçoamento da formação docente na FFP através da dotação de bolsas de pesquisa financiadas pelo setor de estágios da UERJ.

Histórico

A idealização deste núcleo surgiu em função do crescente interesse pelo estudo da Inquisição Moderna na última década, com avanços consideráveis no aprofundamento do tema e consequentemente na gama de publicações que foram surgindo neste contexto. Ao longo destes anos, o NEI vem trabalhando em algumas frentes, seja na organizaçõo de mesas redondas, cursos e conferências em diversos eventos e congressos, seja no trabalho de pesquisa com as fontes disponíveis nos arquivos brasileiros. O incentivo à pesquisa que promovemos tem sido deveras gratificante, considerando que muitos dos nossos alunos, sob nossa orientação, vêm desenvolvendo suas monografias de final de curso sobre o tema da Inquisição, e alguns ingressando até em programas de pós-graduação de ponta.
O NEI integra o grupo Companhia das Índias - Núcleo de História Ibérica e Colonial na Época Moderna desde 2003, fazendo parte dos projetos contemplados pelo Programa de Núcleos de Excelência - PRONEX, financiado pela FAPERJ e CNPq. O NEI também se constitui como um Grupo de Pesquisa no CNPq, com vários professores e pesquisadores de diversas instituições universitárias, liderado por Daniela Calainho.

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